Tem alguns que acham que os criadores crescem nas adversidades, mesmo que eu não tenha a certeza disso, tem ao menos três artistas que tem publicado album nesses momentos que vivemos.
Artistas com carreiras bem consolidadas e sabem o que os escutantes esperam deles.
Alcione Tijolo por tijolo (Biscoito fino, 2.020)
Parece incrível mas a Marrom ja comemora 42 álbumes. O novo, conta com seus compositores como Serginho Meriti, Arlindo Cruz, Fred Camacho, Júlio Alves, Edil Pacheco, Zé Américo Bastos, Salgado Maranhão, Telma Tavares e Roque Ferreira. Produzido por Alexandre Menezes e conta com arranjos de Jorge Cardoso, Jota Moraes, Prateado, Zé Américo Bastos e do próprio Alexandre (diretor musical da Banda do Sol). Nenhuma informação dos músicos do álbum.
14 faixas feitas a medida do sapato da cantora de Maranhão. Difícil de surpreender mais nunca decepcionar. Sambas principalmente e, impossivel escolher a melhor música. A cantora com novo registro vocal mais experiente.
Calcanhoto, Adriana. Só 2.020
Para quem gosta desse lado mais radical e inovativa de Adriana, Só é um trabalho que vai gostar. Ë a habilidade camaleão da artista para se adaptar a cada novo projeto e conceito.
De uma grande criatividade, o álbum foi gravado em tempo record, ainda assim, quem poderia pensar Calcanhoto arriscando em besteiras? Basta apenas dar uma olhadinha aos músicos: Allen Alencar (guitarra), Zé Manoel (piano), Diogo Gomes (sopros), Bruno di Lullo (violão), Rafael Rocha (percussão), Bem Gil (violão), Thomas Harres (bateria e percussão) e Chibatinha (guitarra).
Além disso (mesmo não tenha valor musicalI a apresentação audiovisual de Só , não só mostra o que um artista é capaz de fazer quando há criatividade demais.
Também muito complicado escolher uma música melhor que outra. A artista compõe e escreve com a facilidade e inspiração do momento.
Vergueiro, Carlinhos Tô Aí (Biscoito fino, 2020)
Na encruzilhada nos tempos que temos que viver, Vergueiro lança novo álbum.
Se longa é a carreira da Marrom, Carlinhos é também uns dos nomes de luxo duma época no Brasil. Talentoso músico que escreve e assina com a palavra liberdade.
Sem noticias dos músicos mas sim das participações de grandes como Eduardo Gudin Paulo Cesar Pinheiro, J. Petrolino o Francis Hime. Isso é falar também de luxo.
Impossivel escolher uma música melhor que outra, mas me tocou muito a Valsa do esquecimento e adorei Cantei meu samba (ninguém teria que deixar de ser o que é).
CONCLUSÃO:
É provavel outros trablahos sejam ja publicados ou a publicar em um tempo diferente para o ser humano. Aquí tem três obras magistrais de três artistas que ficam na linha da batalha de uma castigada cultura mais ainda ficando contra-corrente.