A historia
do angolano Helder Mendes é uma historia de paixão e superação. Vumbi, é seu último
trabalho apös de ter composto alguns anteriores.
Desde
criança, Mendes sinte a necessidade de cantar num país duma grande
inestabilidade política que faz derubar qualquer posibilidade de sucesso o
fazer real um sonho. Daí que Mendes, entra em contato com o espanhol Pablo
Vicente, quem ja anteriormente tinha apoiado ao cantor para que Vumbi fosse uma
realidade.
Ao fim, CD
Baby no ano 2.011 é a luz visivel do álbum de Mendes felizmente.
O cantor
conta com uma boa banda de qualidade para executar as treze faixas do Vumbi, um
trabalho de mixtura mas que tem como base a tradição musical de Angola e do
Congo. Diversidade que pode encontrar-se nos diferentes dialetos nos quais
viaja as músicas de Vumbi.
Em
destaque, pela criatividade da mixtura hispano-angolana e a beleza musical e o
conteúdo literario, fica Lua. Outra das faixas interessantes é Quando o amor te eleger. Do resto, a
excepção de Sabado cantada em
espanhol (muita vontade mas perde muito), são representativas do estilo no qual
Angola teria que apostar para conseguer o mercado internacional. Tome conta que
fazer Hip Hop, pop-rock no inglés, ja fazem outros que criaram esses estilos
misicais e tem dificil competência, qualquer estrangeiro espera doutra cultura
que ofereça o que ela pode dar.
Um trabalho
Vumbi bem feito e bem gravado de faz tempo e nada mais sei da carreira do
artista num mundo muito dificil hoje para grandes sucessos e contratos. Mas
nesses últimos anos é o melhor que conheço da música de Angola.
Banda: Mário
Contreia (saxo), Paul Buttin (guitarra), Cláudia Gonçalves (coros), Ängelo
Moreno (trompeta), Rafael Arregue (teclados) e John Palson (cantor).
Esperamos a música de Angola continuar viva e logo
Mendes volte com um novo projeito que consolide sua carreira como artista.
Parabéns.